Conferência de Consenso Polianalgésico (PACC), recomendações para a administração intratecal de fármacos: orientação para melhorar a segurança e mitigar os riscos.

A terapia intratecal é uma parte importante do algoritmo de tratamento da dor para os diferentes estados de doenças crónicas. A utilização desta opção é uma estratégia de tratamento viável, mas impõe-se que os médicos especialistas em dor compreendam a avaliação dos riscos e a mitigação dos mesmos.

Neste documento, exploramos as evidências e as estratégias de mitigação com vista a melhorar a segurança da terapia intratecal.

MÉTODOS:

Entre janeiro de 2011 e o dia 9 de outubro de 2016 efetuou-se uma exaustiva pesquisa bibliográfica em PubMed, Embase, MEDLINE, Biomed Central, Google Scholar, Current Contents Connect e International Pharmaceutical Abstracts.

A informação foi referenciada, validada e guardada para evidência, análise e revisão em consenso, com a intenção de fornecer recomendações ponderadas e declarações de consenso sobre a segurança na utilização da terapia intratecal direcionada.

RESULTADOS:

a Conferência de Consenso Polianalgésico fez várias recomendações de "melhores práticas" para melhorar os cuidados e reduzir a morbilidade e a mortalidade associadas à terapia intratecal em todas as fases do processo.

Para cada uma das recomendações disponibilizamos o nível de evidência do Grupo de Trabalho do Serviço de Prevenção dos Estados Unidos e as avaliações da força do consenso.

CONCLUSÃO:

A terapia intratecal é uma opção viável e relativamente segura para o tratamento da dor relacionada ou não com o cancro. São necessárias futuras investigações contínuas e a opinião de especialistas para melhorar o nosso modelo farmacocinético e farmacodinâmico atual da administração intratecal de fármacos, uma vez que isto indubitavelmente melhorará a segurança e a eficácia.

Fonte: verlink